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O medo nosso de cada dia

  • Foto do escritor: Lilix
    Lilix
  • 27 de nov. de 2024
  • 3 min de leitura

Atualizado: 28 de nov. de 2024

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O medo  é uma sensação muito desagradável que todos sentimos no presente ou que já experimentamos em algum momento da nossa vida, causado pela ameaça de algum perigo que pode ser real ou imaginário.

O nosso cérebro é ativado involuntariamente, provocando reações como taquicardia, suores, ansiedades etc. Muitas pessoas conseguem controlá-lo  a ponto de não se sentir tão incomodado. Quando isso não acontece é um passo para doenças sérias como crises de ansiedade, síndrome do pânico, onde a pessoa se vê aprisionada a ele o tempo todo.

Os medos na infância são adquiridos através de experiencias mal conduzidas, as vezes, uma história, um desenho mal entendido podem externa-lo, por isso é bom que os responsáveis estejam bem atentos ao que os pequenos tem acesso no seu dia a dia.

Na adolescência esses medos já são bem mais complicados, vivem em constante estado de alerta, se preocupam com sua aparência, sua forma  física, medo de não agradar, da violência do mundo atual. Se preocupam com fatos sociais, como o desemprego, o medo de não conseguir seu lugar ao sol, principalmente quando esses  adolescentes e jovens, não tem o suporte familiar de pais, avós e até amigos.

Chegando na vida adulta, que é a maior fase da vida, os medos, preocupações, ganham grande vulto. Todos sentimos, não tem escapatória, os que dizem que não os tem é porque tem medo de se expor e mostrar fragilidade diante da vida e de todos que estão a sua volta. Não podemos deixar o medo nos paralisar é preciso lutar para vencê-lo, como diz a expressão: matar um leão por dia.

As mulheres tem seus próprios medos existenciais, medo de não ser bonita atraente o suficiente para conquistar o seu amado, medo de ficar só, de não construir uma família, ter uma casa, filhos, etc.

Além de todos esses, atualmente existe o medo do abandono, do abuso, de não terem seus valores reconhecidos e respeitados.

O medo de fracassar como esposa, mãe, profissionalmente, de envelhecer, de dizer não, do abandono, do divórcio, do fracasso dos filhos, medo de expor sua fragilidade e da sua própria sexualidade.

Mas diante de tantos medos que nos assola existe um consolo, os homens também tem medo, ele não é exclusividade nossa, rsrs

Todos os medos devem ser considerados e respeitados, mas eu creio que os medos dos homens são mais sérios e profundos, porque eles tem medo da doença, da morte, de deixar sua família desamparada, do desemprego, da competição diária.

Os que ainda não construíram suas famílias, tem medo de não encontrar a mulher dos seus sonhos, de não se apaixonar, de ficar preso à alguém, perder sua liberdade, de falhar no sexo, de não ser suficientemente bom, de não agradar as mulheres.

A meu ver o mais frequente, que tira  o sono de muitos, é o medo de ser traído, isto porque com a emancipação das mulheres, a  garantia da fidelidade feminina foi profundamente abalada.

E o medo que atinge a todos, mesmo quando ainda são jovens, o medo da velhice, todos o temos em proporções diferentes, mas sempre temos,

Com ela vem a solidão, as enfermidades, as quedas inesperadas, medo de perder suas faculdades mentais, sua independência, de não ter o suporte médico quando necessário, e para muitos, o medo da morte.

Esse medo é iminente a todos, não tem como fugir dele, o de saber para onde vamos, já que ninguém voltou para nos acalmar. As religiões tentam minimizá-lo, tentando  criar suas doutrinas, mas na verdade, só saberemos quando chegar a nossa vez e até lá só nos resta conviver com todos esses medos e preocupações da melhor forma que pudermos.

 
 
 

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